César
Messias quer ampliar debate contra corte de voos para Rio Branco e Cruzeiro do
Sul
O deputado federal César Messias (PSB-AC) solicitou, em caráter de
urgência, a realização de duas mesas redondas, em Rio Branco e Cruzeiro do Sul
para debater o cancelamento de voos e os preços abusivos cobrados pelas
empresas aéreas nacionais que operam no Acre. O pedido foi feito á Comissão
Externa da Câmara Federal que estuda o assunto e que deve se posicionar contra
o que o deputado chama de discriminação com a população da Região Norte,
impedida em seu direito constitucional de ir e vir.
César Messias ressaltou que as restrições na malha aérea da região
prejudicam a economia e o turismo, interferem no fluxo comercial e impedem a
integração regional. Ele critica, principalmente, o fim de voos diretos entre
Rio Branco e Manaus, o que eleva o tempo de voo para essa capital para seis
horas, com conexão onerosa e sem sentido em Brasília. Rio Branco também está
quase isolada de Porto Velho, com apenas um voo regular para a capital
rondoniense, depois do cancelamento de outros dois, das companhias GOL e Azul.
César Messias qualifica essa situação de insuportável e discriminatória e cobra
ações efetivas da ANAC para reverter esse isolamento.
Hoje, operam em Rio Branco apenas três voos com saída da capital, de
duas companhias nacionais. Um da TAM e outro da GOL, para Brasília e um da TAM
para Porto Velho, o que é muito pouco para as necessidades do Estado. Da mesma
forma, a ligação entre Cruzeiro do Sul e Manaus, rota tradicional para os
moradores do Juruá foi cortada. O deputado acreano quer que as reuniões abertas
apontem soluções para o problema. Não há, ainda, definição de datas para as
mesas redondas.
Fonte: jornalatribuna
Jorge
defende que Dilma tome o controle no processo de nova eleição
O senador Jorge Viana (PT-AC) defendeu nesta segunda-feira 03, que a
presidente Dilma Rousseff assuma a frente política do movimento pela
antecipação da eleição presidencial. Viana disse que este seria um último
gesto de Dilma antes dela ser afastada. Isto porque, ele afirma, a comissão
especial do Senado é um “faz-de-conta” onde o afastamento deve ser aprovado,
levando-se em conta os votos antecipados à imprensa. O senador ainda reagiu às
críticas feitas às ações da presidente que aumentam os gastos do governo, como
o anúncio do aumento do Bolsa Família.
O ideal é que a presidente Dilma propusesse isso, a antecipação da
eleição presidencial, e que houvesse um entendimento com o Congresso. O
impeachment não é a solução para a crise. Nova eleição é a solução para
pacificar o país — disse Viana.
O petista, que conversou sobre o assunto com o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva na semana passada, admitiu que é preciso haver uma mudança da
atual situação política para se aprovar uma PEC neste sentido. Ele reconheceu
que nem mesmo os movimentos sociais apoiam essa iniciativa. Parte dos
movimentos, como MST, é contra. A proposta também é criticada por
políticos do próprio PT.
Viana criticou a postura do vice-presidente Michel Temer e ainda
declarações do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que na semana passada já criticava
a ideia de nova eleição. Para isso, Dilma e Temer teriam que renunciar.
Parte do PMDB se refere à ideia como um “delírio”, lembrando que Dilma
não obteve nem os votos suficientes para barrar o impeachment. Para se aprovar
uma PEC, são necessários 3/5 dos votos (308 votos na Câmara e 49 no Senado), em
duas votações nas Casas.
O raciocínio dos defensores da proposta é o de que Temer não conseguirá
ter legitimidade para o governo e que, diante disso, haverá uma pressão popular
em alguns meses para a nova eleição.
— Temer e Jucá ficam falando que isso sim é golpe. É criminoso eles
falarem isso — reagiu o petista.
Irritado, Viana foi contundente ao dizer que Dilma não faz pauta-bomba.
Nesta segunda-feira, o governo aumentou o IOF para dólar em espécie.
— Dilma não faz pauta-bomba, faz pauta que beneficia o país. A
pauta-bomba está por vir. Um governo ilegítimo de Temer, com Eduardo Cunha
(presidente da Câmara) — atacou o senador petista.
CRÍTICAS DA OPOSIÇÃO
O presidente nacional do DEM e líder da oposição no Senado, José
Agripino (RN), classificou a proposta de novas eleições como “melancólico fim
de governo”.
“Suplementações de última hora, renúncia disfarçada de nova eleição,
bondades antes negadas à classe média. Tudo para preencher o tempo de quem não
tem mais o que fazer”, afirmou o senador, por meio de nota. Com informações
da Agência O Globo.
Fonte: jornalatribuna
Sinhasique quer criação de comissão de sindicância
para apurar mortes na Maternidade
Indignada
com as frequentes notícias de mortes de recém-nascidos na Maternidade Bárbara
Heliodora, a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) apresentou, na manhã
desta quarta-feira (4), requerimento solicitando a criação de uma Comissão de
Sindicância para apurar a causa desses óbitos.
“Com
essa Comissão de Sindicância iremos averiguar, com mais exatidão, in loco, as
constantes denúncias de negligências no acolhimento das gestantes. Saberemos a
causa das mortes e das sequelas de recém nascidos”.
Além
das causas dos óbitos, a Comissão terá por objetivos averiguar se o atendimento
prestado às gestantes levam em consideração as especificidades clínicas da
paciente e do feto, se a falta de profissionais de saúde e equipamentos tem
alguma relação com as mortes e investigar as causas de sequelas em nativivos.
A
principal preocupação da parlamentar é quanto à demora no procedimento de
parto. “Nós temos, por exemplo, a Paula Lima que diz que há 4 anos, na
Maternidade, houve um atraso no nascimento do seu filho e ele nasceu com
deficiência, nem anda e nem fala. E o caso dela não é o único!”.
Há
muito tempo, Sinhasique vem denunciando a precariedade do serviço oferecido
pela Maternidade. No começo do ano, a parlamentar convocou as deputadas da casa
para uma fiscalização na maternidade e lá encontrou inúmeras irregularidades
que foram denunciadas na tribuna da Aleac.
ASSESSORIA
Fonte: oriobranco.net
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