Moisés Diniz diz que votará
pelo fim do foro privilegiado em BSB
Após ler
no ac24Horas que toda a bancada federal do Acre está indecisa quanto ao
fim do foro privilegiado para autoridades e políticos, o deputado Moisés Diniz,
anunciou que votará pelo fim do benefício quando a PEC for colocada em pauta.
“Votarei
para extinguir o foro privilegiado e permitir que as autoridades (inclusive eu)
sejam julgadas pela mesma Justiça (instância) que julga o povo”, afirmou Diniz.
O Mapa do
Fim do Foro Privilegiado sustenta que nenhum deputado ou senador acreano tem
posição definida sobre o tema.
Moisés compela
que os argumentos a favor do foro privilegiado “são falsos, não servem para
proteger contra injustiças, protegem injustiças”. Segundo ele, o foro
historicamente, tem protegido corruptos e não autoridades íntegras.
Ele ainda
relacionou as propostas que tratam do foro em tramitação no Congresso.
Alan Rick poderá ser o
candidato a vice na chapa de Gladson Cameli
A
movimentação do tabuleiro político na Frente Popular com a apresentação da
lista com Emylson Farias, Marcus Viana e Nazaré Araújo, como os principais
nomes do PT para as eleições 2018 – poderá apressar a composição de alianças de
partidos de oposição e legendas que integram a FPA. Destas negociações poderá
sair a composição de uma chapa que disputará o governo do Acre, encabeçada por
Gladson Cameli (PP) e tendo como candidato a vice-governador o deputado federal
Alan Rick (PRB).
Alguns
setores da oposição acreditam que a possível chapa majoritária de Gladson e
Alan une o útil ao agradável, quando a questão é a densidade eleitoral. Cameli
conta com a maioria do eleitorado do Vale do Juruá, já Alan Rick obteve 15 mil
votos em Rio Branco na disputa pelo cargo de deputado federal, aparecendo com
um dos parlamentares mais bem votados na capital. Sem contar que os dois
principais grupos políticos sempre definiram suas chapas com políticos de
Cruzeiro do sul e Rio Branco.
Oposicionistas
analisam que, além de transitar bem nos dois blocos políticos, Alan Rick tem
feito um mandato suprapartidário, ajudando as prefeituras dos 22 municípios
acreanos e apresentado propostas que se destacam como medidas políticas de
grande alcance social, como é o caso da emenda que garante inclusão de médicos
brasileiros formados no exterior no Programa Mais Médicos e a atenção que vem
dispensando ao destina emendas para construção e reformas de hospitais no
Estado.
O debate
da possível candidatura de vice-governador de Alan Rick vem ganhando força na
oposicão. O presidente regional, José Bestene admite que tem conversado sobre o
assunto, mas que as definições acontecerão no início do próximo ano. “Alan Rick
é um bom nome. Muita gente tem aparecido querendo ser vice, mas isso é uma
discussão que será mais pra frente. Tenho conversado com muita gente ligado ao
deputado. O Gladson tem conversado com ele, mas tem que ter decisão política”,
diz Bestene.
Segundo o
dirigente partidário, para acontecer esta aliança, o PRB tem que se definir
politicamente, se fica na Frente Popular ou integra o bloco de oposição ao PT.
“O que me parece é que o PRB está no governo. O partido tem que ter uma
decisão. Volto a repetir: Alan é um bom nome, agora como é que fica a relação
política do deputado? Permanece na Frente? Vai fazer oposição? Tem que tomar
uma decisão para vir para discussão com os demais partidos que apoiam o nome de
Gladson”, enfatiza Bestene.
Para o
dirigente regional do PP, “neste primeiro momento é preciso dialogar com todos
os partidos que fazem parte do bloco de oposição. Só a partir de um consenso
uma decisão seria tomada. “O senador Gladson Cameli tem conversado com Alan
Rick, mas tem que ter decisão política. Ou lá ou cá. Como vamos convencer os
partidos como vem há muito tempo na trincheira para aceitar uma candidatura de
um partido sem uma decisão política firme e decisiva?”, questiona Bestene.
Procurado
pela reportagem, o deputado federal Alan Rick (PRB) disse tem conversado com
vários políticos, mas que está focado em seu mandado e sobre o futuro político,
pensa apenas em sua reeleição. Questionado sobre o direcionamento político do
PRB, ele afirma que a democracia de decisões tem sido uma marca registrada de
sua passagem pela presidência do partido, já que o PRB apoiou diferente frentes
políticas, como foi o caso do apoio ao PMDB em Cruzeiro do Sul e o PT na
capital.
“O PRB hoje é um partido orgânico e
independente. Não é um partido da Frente Popular. Estamos trabalhando o
crescimento da legenda em todos os municípios. Estamos garantindo espaço
político com bastante trabalho, jamais com conchavos ou aluguel da sigla
partidária. Nosso objetivo é fazer da política um instrumento de inclusão,
união e desenvolvimento igualitário para nossas cidades. O debate político
ficará para o próximo ano, mas quero continuar servindo ao povo do Acre”,
destaca Alan Rick.
Nenhum comentário:
Postar um comentário