Os balseiros que desceram pelo Rio Madeira, por causa da enchente nas
cabeceiras, se acumularam junto à margem onde esta sendo construída a estrutura
da Ponte do Abunã e causaram o deslocamento de quatro pilares, o que pode
atrasar o cronograma das obras. Os pilares afetados não são os do meio do rio,
que continuam intactos. Especialistas consultados avaliam que foi uma grave
falha de manutenção, uma vez que o acúmulo de material na base da ponte poderia
ser facilmente evitado, uma vez que a empresa responsável mantém um acampamento
de obras no local.
Moradores da região confirmaram o
problema e disseram que muitas pessoas que circulavam pela balsa na ligação
entre Rio Branco e Porto Velho chegaram a alertar funcionários da obra sobre o
perigo do acúmulo de madeira no local.
O superintendente do DENIT Sérgio
Augusto Mamanny disse que realmente aconteceu o deslocamento mas, que a questão
não seria tão grave e que as obras de recuperação devem começar de imediato.
Uma autoridade técnica acreana afirmou que pode ter acontecido erro de
planejamento na localização das pilastras e que, com certeza, a manutenção
durante a enchente, que foi de pequena monta, teria sido deficiente.
Uma comissão de políticos e técnicos
do Acre deve ser dirigir a região para verificar de perto os estragos.
Fonte: A Tribuna
 

 
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