AGROPECUÁRIA

Boi Gordo: A especulação diminuiu, mas a pressão de baixa continua no mercado

Pressão de baixa no mercado do boi gordo, embora menos intensa do que na última semana. A especulação diminuiu.

Na praça de Araçatuba-SP, a arroba do animal terminado está cotada em R$155,50, à vista. Desvalorização de 1,3% em relação ao início do mês.

Devido à falta de chuvas na maioria das regiões do país, a oferta vem aumentando gradativamente. O feriado desta semana, porém, reduz um pouco a facilidade das compras.

Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve desvalorização em treze, considerando o boi gordo.

O lento escoamento da carne com osso no atacado fez com que os preços recuassem novamente. O boi casado de animais castrados apresentou queda e está cotado em R$9,47/kg, queda de 4,6% desde o início do mês.

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Suíno Vivo: Após baixas, cotações encerram estáveis.


As cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nesta quarta-feira (20). Nesta semana, diversas regiões registraram baixa nas referências, como reflexo de demanda enfraquecida – com temperaturas altas que inibem o consumo e problemas econômicos. Além disto, os atuais patamares dos preços do milho seguem aumento custos de produção, que estão acima das referências praticadas.
No Rio Grande do Sul, a referência ficou em R$ 3,08 pelo quilo do vivo para os próximos dias – baixa de R$ 0,09 em relação a definição anterior. Em Minas Gerais e Goiás, os preços também caíram e fecharam a R$ 3,35/kg para a semana. No Paraná, a queda foi menor, e a referência é de R$ 3,04/kg.
No final da última semana, Santa Catarina também registrou uma queda de preços nas integrações, enquanto os independentes seguem a referência de R$ 3,00/kg. Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivanio de Lorenzi, produtores integrados recebem em torno de R$ 2,80/kg, com um custo de produção de R$ 4,00 por animal.
Com as dificuldades para adquirir milho, devido a oferta escassa e os altos preços, o governo retirou as taxas de importação de países fora do Mercosul. A medida deve começar a valer após publicação em Diário Oficial, nos próximos dias.
Segundo analista da FCStone, Caio Toledo Godoy, a medida não deve beneficiar produtores de carnes no curto prazo, devido as dificuldades do procedimento de importação e a disponibilidade dos portos. Já em um cenário no médio prazo pode haver mudanças nos preços no mercado interno. 

Frango Vivo: Preços seguem em queda em Minas Gerais e São Paulo


As cotações para o frango vivo continuaram registrando baixas nesta quarta-feira (20). Por mais um dia, a referência de preços em Minas Gerais e em São Paulo recuaram. Na praça paulista, o vivo passa a valer R$ 2,60/kg – segunda baixa da semana.  Já em Minas Gerais, o recuo foi ainda maior – de R$ 0,10 – e fecha o dia com cotação de R$ 2,60/kg, segundo o site da AVIMIG (Associação dos Avicultores de Minas Gerais).
Depois de semanas de preços estagnados, o mercado vêm registrando baixas consecutivas há alguns dias, reduzindo ainda mais as margens de avicultores, que sentem os efeitos das altas nos custos de produção. Dados do Avisite apontam que em apenas sete dias, as cotações do frango vivo em São Paulo recuaram 7%.
O Cepea aponta em seu boletim semanal, que o mercado registra oferta acima da atual demanda e quem nem mesmo o bom desempenho nos embarques têm sido suficiente para reverter a tendência de preços. “Os preços do frango vivo, resfriado e congelado caíram na parcial deste mês e, na maioria dos estados, são os menores do ano (em termos nominais)”, aponta o centro.
Como forma de amenizar os problemas referentes a escassez de milho no mercado doméstico, o governo optou por retirar as taxas de importação do cereal de países também fora do Mercosul. A medida deve começar a valer após publicação em Diário Oficial, nos próximos dias. 
Segundo analista da FCStone, Caio Toledo Godoy, a medida não deve beneficiar produtores de carnes no curto prazo, devido as dificuldades do procedimento de importação e a disponibilidade dos portos. Já em um cenário no médio prazo pode haver mudanças nos preços no mercado interno. 
Fonte: Notícias Agrícolas

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