É necessário que haja diariamente um acompanhamento da horta para evitar
que sejam causados nela danos por insetos. Se for verificada a presença de ovos
de borboletas na face inferior da folha das hortaliças, deve-se esmagá-los para
interromper o ciclo de vida delas, impedindo que nasçam as lagartas. No caso de
haver algum besouro que esteja comendo as folhas, também pode-se optar pela
utilização de uma calda repelente à base de pimenta e fumo. Junte 50 gramas de
fumo, 50 gramas de pimenta picante e 1 litro de álcool. Deixe a mistura
descansar por sete dias. Em seguida, adicione ao preparo 250 gramas de sabão
neutro ou detergente em 10 litros de água. Após coar o material, pulverize
sobre as plantas a solução que serve para o controle de lagartas, cochonilhas e
vaquinhas. O amarelecimento da couve, no entanto, é possível que seja oriundo
do ataque de alguma doença. Recomenda-se sempre preferir cultivar plantas de
origem conhecida, de viveiros idôneos ou sementes de marcas comerciais já
consolidadas no mercado.
MÉTODOS CASEIROS DE
COMBATE A PRAGAS
As plantas cultivadas, principalmente as hortaliças, são atacadas por diversas pragas, como cochonilhas, pulgões, gafanhotos, lesmas, lagartas, ácaros, caracóis, roedores e formigas. Ao se alimentarem, essas pragas consomem frutos, flores, folhas, partes de ramos e de caules e raízes, danificando o vegetal e causando prejuízos que comprometem a produção.
As plantas cultivadas, principalmente as hortaliças, são atacadas por diversas pragas, como cochonilhas, pulgões, gafanhotos, lesmas, lagartas, ácaros, caracóis, roedores e formigas. Ao se alimentarem, essas pragas consomem frutos, flores, folhas, partes de ramos e de caules e raízes, danificando o vegetal e causando prejuízos que comprometem a produção.
A solução é aplicar sistematicamente inseticidas para combatê-las. Mas os inseticidas químicos são altamente tóxicos, durante a aplicação, no contato e até na ingestão de frutas e verduras contaminadas por eles.
Para evitar esses problemas, podemos utilizar inseticidas caseiros. Podem não fazer efeito tão rápido quanto os inseticidas químicos, mas com certeza não possuem a mesma toxicidade ou não representam o mesmo perigo para a saúde humana..
Cientes disso, organizamos algumas informações encontradas na literatura agrícola que, de maneira geral, visam:
· Reduzir o uso de produtos químicos (agrotóxicos) que possam vir a poluir o meio ambiente e causar danos à saúde do homem e dos animais domésticos.
· Apoiar o pequeno produtor na condução de suas lavouras, sem agressão ao meio ambiente.
· Possibilitar ao campo ofertar produtos agrícolas – notadamente de horticultura – livres da contaminação de agrotóxicos e para consumo imediato.
PREPARO DE MISTURAS CASEIRAS
No ato do preparo da mistura caseira para defesa da planta, deve-se observar o seguinte:
No ato do preparo da mistura caseira para defesa da planta, deve-se observar o seguinte:
· Evitar trabalhar nas proximidades do fogo.
· Proteger o rosto e as mãos com óculos e luvas.
· Na dissolução de sabões em barra, cortá-los em fatias finas e dissolvê-los previamente em água quente, para posterior mistura a outros materiais.
· Misturar materiais lentamente, agitando a mistura em formação.
· A mistura pronta deve ser guardada em local fresco, seco, protegido da luz solar e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
APLICAÇÃO DAS MISTURAS
Antes de aplicar a mistura, verificar:
· Se a mistura está homogênea. Havendo presença de grumos ou substâncias pastosas, agitar vigorosamente a mistura e coar antes de carregar o aplicador.
· O funcionamento do aplicador, certificando-se que não há vazamentos.
· Aplicar a mistura à planta pela manhã até às 8 horas e à tarde a partir das 5 horas. Esse procedimento preservará inimigos naturais das pragas, bem como a planta.
· Salvo em raras exceções as misturas devem ser aplicadas logo após o seu preparo ou, no máximo, após 48 horas, se armazenada convenientemente.
Outros aspectos:
· Em geral, as misturas agem por contato com o corpo da praga, permanecendo em atividade por um período de oito a dez horas após a aplicação. As aplicações podem ser repetidas com intervalos de quatro, oito e até quinze dias. A intensidade do ataque da praga determinará o numero de aplicações. Evitar introduzir e/ou transferir pragas na propriedade rural, por manuseio ou transporte de material contendo as mesmas. Proteger aranhas que estendam teias em jardins e/ou pomares. Preservar sapos e lagartixas, porque eles realizam trabalho noturno de faxina, recolhendo e consumindo insetos, lesmas e caracóis. Utilizar repelentes e/ou armadilhas – plantas e materiais – para afastar pragas dos locais de cultivo.
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