Campeões no jiu-jítsu
e todo o treino pesado foi recompensado. Atletas do Acre conseguiram colocações
impressionantes no ranking mundial de jiu-jítsu. Duda Castro está no topo da
categoria master 4 peso médio, faixa roxa, e segundo lugar no absoluto. Leyf
Barros, que começou a praticar o esporte há quatro anos como forma de atividade
física, é o segundo melhor do mundo na categoria master 1 peso pesado, faixa
azul, e o 30º colocado no absoluto (as duas sem quimono).
Além deles, mais dois
lutadores do Acre conseguiram boas colocações no ranking. Allan Carlos ficou em
sétimo lugar na categoria master 3 peso pesado, faixa roxa. E Leandro Gross na
primeira posição do master 3, faixa azul, e segundo no absoluto.
Duda Castro, 47 anos,
1,68m de altura, 79kg, em um ano e meio de competições foram seis medalhas:
cinco de ouro e uma de prata.
- Desci duas
categorias, porque na minha chave não tinha inscritos e depois encheu, mas fui
muito apressado. Lutei com caras 12 ou 13 anos mais novos que eu. A derrota (no
começo da carreira) serviu de estímulo e foquei bastante no campeonato. De lá
para cá, só vitórias. Quando fui ver, "pô, sou o primeiro do mundo?".
Ainda não caiu a ficha - disse.
Leyf Barros, 33 anos,
1,84m de altura, 90kg, em dois anos de competições foram quatro medalhas: um
bronze e dois ouros.
- Em dois anos,
participei de quatro competições fora do estado. em 2014, no Campeonato
Brasileiro, me sagrei campeão no meu primeiro ano. Em 2015, fui na competição
de novo e fui bicampeão da minha categoria. em seguida, fui para o
Sul-Americano de Quimono, em São Paulo, onde não obtive bom resultado e perdi
na primeira luta. Uma semana disputei o Open Internacional de Brasília, onde
fui campeão na minha categoria e terceiro lugar no absoluto. Começar 2016 com
uma notícia dessa me dar mais ânimo.
O resultado
surpreendeu os atletas, que esperam manter o ritmo e crescer ainda mais no
cenário nacional e internacional da modalidade.
- Quanto mais eu conseguir alcançar,
melhor. Hoje sou o primeiro do mundo na roxa, mas ainda tenho marrom, preta.
Não sei até onde vou, porque tenho 47 anos, mas quero chegar até onde der -
completou Duda.
Fonte= Colaborou Júnia
Vasconcelos, da Rede Amazônica Acre.
GLOBO ESPORTE
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