No 3º trimestre de 2015 foram abatidas 10,18 milhões
de cabeças de suínos, representando aumentos de 5,1% em relação ao trimestre
imediatamente anterior e de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2014.
Este resultado é recorde desde que se iniciou a pesquisa, em 1997. O peso
acumulado das carcaças no 3º trimestre de 2015 alcançou 896,38 mil toneladas,
representando aumentos de 4,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior e
de 7,5% em relação ao mesmo período de 2014.
A região Sul respondeu por 66,6% do abate nacional de
suínos no 3º trimestre de 2015, seguida pelas regiões Sudeste (18,2%),
Centro-Oeste (14,0%), Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%). No comparativo entre os
3os trimestres 2015/2014, a região Sul ampliou sua participação no abate
nacional em 0,5 ponto percentual (p.p.), graças ao aumento de 6,2% no número de
cabeças abatidas em Santa Catarina e no Paraná. A região Sudeste reduziu seu
nível de participação em 0,5 p.p., apesar de todos os seus estados registrarem
desempenho positivo, resultando em aumento de 2,8% no número de cabeças
abatidas. A região Centro-Oeste perdeu 0,1 p.p. de participação, apesar do
incremento de 4,5% no número de cabeças de suínos abatidos, que foi distribuído
entre todos os seus estados.
O abate de suínos no Brasil no 3º trimestre
de 2015 foi de 10,18 milhões de cabeças, registrando recorde desde que se
iniciou a pesquisa, em 1997. Esse resultado representa aumentos de 5,1% em relação
ao 2º trimestre de 2015 e 5,5% frente ao 3º trimestre de 2014. O abate
de frangos, com 1,50 bilhão de cabeças, também foi o maior desde 1997,
apresentando aumentos de 7,1% em relação ao 2º trimestre de 2015 e de 6,9% na
comparação com o mesmo período de 2014. Por outro lado, o abate
de bovinos (7,56 milhões de cabeças) registrou quedas de 0,9% em
relação ao 2º trimestre de 2015 e de 10,8% frente ao 3º trimestre de 2014.
Produção de Ovos.
Com mais de 749 milhões de dúzias,
produção de ovos segue batendo recorde
A produção de ovos de galinha foi de 749,96 milhões de
dúzias no 3º trimestre de 2015, alcançando, no 3º trimestre de 2015, o nível
mais alto da série desde 1987, quando a pesquisa foi iniciada. Essa quantidade
foi 3,9% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 4,1%
maior que a apurada no 3º trimestre de 2014.
No comparativo com o mesmo período de 2014, todas as
grandes regiões apresentaram aumento na produção de ovos de galinha, sobretudo
a Sul (9,3%), aumento este puxado por incrementos no Paraná (11,1%), no Rio
Grande do Sul (8,9%) e também em Santa Catarina (6,3%). Dentre os principais estados
produtores, observou-se redução da produção apenas em Minas Gerais (-2,5%).
A
produção de ovos de galinha registrou novo recorde com 749,96 milhões
de dúzias, representando aumentos de 3,9% sobre o 2º trimestre de 2015 e de
4,1% sobre o 3º trimestre de 2014. A aquisição de leite cru foi de
5,98 bilhões de litros, com aumento de 6,0% sobre o registrado no 2º trimestre
de 2015 e queda de 3,9% frente ao 3º trimestre de 2014. A aquisição de peças
de couro cru inteiro de bovino foi de 8,09 milhões de peças, com
aumento de 0,3% sobre o trimestre anterior e queda de 12,2% sobre o 3º
trimestre de 2014.
Abate
bovino fica em 7,56 milhões e cai 10,8% com relação ao 3º trimestre de 2014.
No 3º trimestre de 2015 foram abatidas 7,56 milhões de
cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa
quantidade foi 0,9% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior
(7,62 milhões de cabeças) e 10,8% menor que a apurada no 3º trimestre de 2014
(8,47 milhões de cabeças).
O peso acumulado de carcaças no 3º trimestre de
2015 (1,87 milhões de toneladas) foi 1,4% maior que a registrada no trimestre
imediatamente anterior (1,85 milhões de toneladas) e 8,3% menor que a
registrada no 3º trimestre de 2014 (2,04 milhões de toneladas).
Em nível nacional, o abate de 913,87 mil cabeças de
bovinos a menos no 3º trimestre de 2015, em relação a igual período do ano
anterior, foi impulsionado por reduções no abate em 22 das 27 unidades da
federação. As principais quedas ocorreram em: São Paulo (-191,21 mil cabeças),
Mato Grosso (-160,58 mil cabeças), Minas Gerais (-131,11 mil cabeças), Mato
Grosso do Sul (-116,65 mil cabeças), Paraná (-76,84 mil cabeças), Bahia (-66,52
mil cabeças), Goiás (-60,49 mil cabeças) e Rondônia (-48,98 mil cabeças). Parte
dessas quedas foi compensada por aumentos em: Tocantins (+17,72 mil cabeças),
Santa Catarina (+6,26 mil cabeças), Rio de Janeiro (+2,12 mil cabeças), Rio
Grande do Norte (+0,41 mil cabeças) e Distrito Federal (+0,14 mil cabeças). No
ranking das UFs, Mato Grosso continua a liderar amplamente o abate de bovinos,
seguido por Mato Grosso do Sul e Goiás.
Abate
de frangos cresce 6,9% sobre o 3º trimestre de 2014
No 3º trimestre de 2015 foram abatidas 1,50 bilhão de
cabeças de frangos, alcançando novo recorde da série histórica iniciada em
1997. Esse resultado significou aumentos de 7,1% em relação ao trimestre
imediatamente anterior e de 6,9% na comparação com o mesmo período de 2014. O
peso acumulado das carcaças foi de 3,38 milhões de toneladas no 3º trimestre de
2015. Esse resultado representou aumentos de 3,3% em relação ao trimestre
imediatamente anterior e de 5,1% frente ao mesmo período de 2014.
A região Sul respondeu por 60,2% do abate nacional de
frangos no 3º trimestre de 2015, seguida pelas regiões Sudeste (19,2%),
Centro-Oeste (15,0%), Nordeste (3,8%) e Norte (1,8%). No comparativo entre os
3os trimestres 2015/2014, a região Sul reduziu sua participação no abate
nacional em 1,0 p.p., mesmo com o acréscimo de 5,2% no número de cabeças de
frangos abatidas, advindos principalmente do aumento do abate no Paraná e Rio
Grande do Sul. A região Sudeste, com o aumento de 7,0% no número de cabeças de
frangos abatidas, oriundo do desempenho positivo de todos os seus estados,
manteve-se no mesmo patamar em termos de participação no agregado nacional. No
Centro-Oeste, o aumento do abate em todos os estados elevou o número de cabeças
abatidas em 10,0% e sua participação no agregado nacional em 0,5 p.p.
Aquisição de leite cai 3,9% em relação ao
3º trimestre de 2014
No 3º trimestre de 2015, foram adquiridos, pelas
indústrias processadoras de leite, 5,98 bilhões de litros, com aumento de 6,0%
sobre o registrado no 2º trimestre de 2015 e queda de 3,9% frente ao 3º
trimestre de 2014.
Regionalmente, a comparação entre os 3os trimestres de
2015/2014 refletiu queda na aquisição de leite em todas as grandes regiões.
Quedas absolutas importantes foram registradas no Sul do país (-4,2%),
sobretudo no Paraná (-6,7%) e em Santa Catarina (-5,0%), embora também tenha
ocorrido no Rio Grande do Sul (-1,7%). No Centro-Oeste houve queda de 9,1%,
influenciada por Goiás (-9,3%) e Mato Grosso (-13,3%). No Norte a queda foi de
13,9%, sendo registrada, sobretudo no Pará (-24,0%) e em Rondônia (-9,7%),
estados que têm os maiores pesos regional. No Nordeste a queda na aquisição de
leite foi de 2,5% e só não ocorreu em Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Fonte:
IBGE
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