Ao contrário das principais federações das indústrias
dos estados, como a Fiesp e a Firjan, a Fieac é contra o impeachment da
presidente Dilma Rousseff. A informação foi confirmada por meio de um artigo
publicado no site da entidade na tarde desta quarta-feira, 13, assinado pelo
presidente da federação, José Adriano Silva.
“Não apoiamos o impeachment conduzido por interesses
obscuros nem um presidente da Câmara dos Deputados réu no Supremo Tribunal
Federal por crime de corrupção. Não podemos ser cúmplices de um crime contra a
história da democracia brasileira. É inaceitável fecharmos os olhos a um
espetáculo de horrores cujos principais atores são carentes de credibilidade
para julgar”, diz um trecho do artigo.
De acordo com o presidente da Fieac, “a indústria
brasileira sente os efeitos gerados pela instabilidade política, que trouxe
impactos profundos na economia, provocando estagnação e a incerteza quanto ao
futuro”.
E usa a palavra “golpe”, repetida pela chamada
militância de esquerda que defende o PT e é contra o impeachment, para defender
“que toda e qualquer decisão que venhamos a tomar seja amparada na nossa Carta
Magna, sob pena de sermos vistos na história como patrocinadores de golpe,
atendendo a interesses nem sempre nobres e órfãos do sentimento da soberania
nacional”.
“Aqui, do Acre, rogamos pelo bom senso, pela política
grande, pelo olhar de uma indústria forte e comprometida com a democracia e a
estabilidade nacional. Entendemos que qualquer quebra de regra constitucional
não é benéfica para a nação. Que toda e qualquer ação que possa ser vista como
golpe gerará instabilidade e, consequentemente, mais prejuízo para a indústria
brasileira”, completa José Adriano Silva.
Fonte: Ac24Horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário