Governo e Embrapa definem ações
para melhorar qualidade da banana acreana
O
governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária
(Seap), em parceria com a Embrapa, está desenvolvendo diversas ações para
melhorar a qualidade da banana produzida no estado.
Atualmente, o Acre produz 77 mil toneladas da fruta e
exporta para Rondônia e Amazonas, já que pela incidência da sigatoka negra, a
mais grave doença que ataca as bananeiras, é impedido de comercializar com
outros estados.
Para enfrentar esse desafio, a Seap e a Embrapa
pretendem criar núcleos de produção de banana para exportação. A intenção é
produzir frutas de alto padrão de qualidade, com condições de competir com
outros mercados.
Durante a segunda-feira, 25, representantes das duas
entidades visitaram uma propriedade localizada no Projeto de Assentamento
Orion, em Acrelândia, que pode ser a sede de um desses núcleos.
Raul Gonçalves tem plantado em sua área 70 mil pés de
banana-comprida e prata em aproximadamente 40 hectares. No auge da safra, o
produtor consegue colher 18 toneladas da fruta por semana.
“Eu já mando parte da
produção para Manaus, mas tenho o sonho de chegar com a minha banana a outros
estados. Com essa parceria, tenho certeza de que vamos conseguir”, afirma o
agricultor.
Na propriedade, a Embrapa fez um experimento para
avaliar o controle químico da sigatoka negra, aplicação de técnicas de manejo e
adubação de solo.
Sônia Regina Nogueira, pesquisadora do órgão, fala dos
resultados alcançados. “Comprovamos que a tecnologia é eficiente. O que
precisamos agora é implementar de vez o sistema de mitigação de risco, que vai
permitir ao Acre comercializar sua banana com outros estados.”
Extensão rural e pesquisa de mãos dadas
A parceria entre Seap e Embrapa junta dois
conhecimentos que são de extrema importância para garantir uma produção de
banana de alta qualidade: assistência técnica e pesquisa.
Eufran Amaral, chefe-geral da Embrapa no Acre, afirma
que a parceria proporciona ganhos para todos. “Por um lado ganha a Embrapa, que
coloca a tecnologia gerada pelos pesquisadores a serviço dos produtores, e
ganha a Seap, porque consegue aumentar a produção.”
José Carlos Reis, gestor da Seap, lembra que há um
esforço conjunto de governos e produtores para melhorar a qualidade da banana
no Acre. “Esse é um trabalho de muitas mãos. Estamos em discussão para montar
uma unidade de processamento e seleção da fruta. Com isso, teremos um valor
agregado maior e os recursos vão ficar dentro do no
Agência
FONTE: oriobranco.net
Crédito
rural deve movimentar 35 milhões de reais até junho
Para que o dinheiro chegue até o
bolso de quem produz, o órgão de governo coloca os escritórios de todo o estado
à disposição para a elaboração de projetos de financiamento que são
encaminhados às instituições financeiras. Até agora, segundo levantamentos
da Emater, já foram aprovados, somente este ano, 17 milhões de reais em crédito
rural, que vão atender cerca de 350 produtores rurais.
A meta de obtenção de crédito até o
meio do ano é ousada. A estimativa é que os financiamentos aprovados alcancem
cerca de 35 milhões de reais, beneficiando mais de 600 produtores, como afirma Idésio
Franke, diretor-presidente da Emater: “Como orientação do governador Tião
Viana, estamos priorizando o crédito rural, para que os agricultores possam
acessar os importantes recursos para alavancar a produção rural com taxas de
juros mais baixas”.
Para a identificar os produtores que
têm perfil para acessar o crédito e garantir celeridade na elaboração dos
projetos de financiamento, Idésio realiza reuniões com as equipes técnicas dos
escritórios da Emater no interior.
Nas últimas semanas foram realizados
encontros com os servidores de Sena Madureira, Bujari, Brasileia,
Epitaciolândia, Plácido de Castro e Acrelândia. “Queremos que todos os
produtores tenham a consciência de que é possível acesso ao crédito para
investir nas cadeias produtivas desenvolvidas pelo governo”, explica Idésio.
Fonte: Jornal A Tribuna
Com
assistência técnica, Incra cria novo modelo de desenvolvimento na resex Alto
Juruá
A determinação da Superintendência Regional do Incra em investir
fortemente em assistência técnica na Reserva Extrativista Alto Juruá acabou
produzindo um modelo de ATES, sigla de Assessoria Técnica, Social e Ambiental,
atualmente um dos grandes programas da política nacional de reforma agrária.
O trabalho executado na
resex pela organização não governamental SOS Amazônia, de Rio Branco, atende a
cerca de 1,2 mil famílias. De acordo com a SOIS Amazônia, um dos principais
resultados foi a adesão de 528 produtores na prática dos roçados sustentáveis,
com a recuperação de 285 hectares de áreas alteradas e que agora estão
incorporadas ao sistema produtivo da reserva. “O contrato com a SOS Amazônia
teve duração inicial de 30 meses e pretendemos renovar por mais dois anos. Em
breve vamos fazer uma oficina de trabalho para discutir com a comunidade todos
os serviços a serem realizados no novo contrato. Queremos que seja um processo
cada vez mais participativo e democrático. O trabalho desenvolvido mostra que é
possível aliar desenvolvimento econômico em harmonia com a natureza,
valorizando as pessoas, a familia, as crianças, jovens e mulheres”, disse nesta
terça-feira, o superintendente do Incra no Acre, Marcio Alécio.
Destaca-se também o uso de
leguminosas (mucuna-preta / Stizolobium aterrimum e puerária / phaseoloides)
para que ocorresse, nos últimos anos, uma importante redução de desmatamento e
de queimadas: no total, 285 hectares deixaram de ser queimados porquanto recuperados
com as leguminosas. “O ATES atua também possibilitando o acesso a mercados
institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). 37 famílias acessaram o PAA com a
orientação técnica da SOS Amazônia; foram organizadas oito comunidades,
totalizando 178 famílias, para a comercialização dos produtos (banana, feijão,
farinha e óleo de copaíba) no mercado nacional, regional e local. Com isso,
houve um aumento de 25% da produção da agricultura familiar e extrativista na
reserva”, diz a SOS Amazônia em seu relatório.
A capacitação dos moradores da
reserva também fez a diferença na implemenetação da assistência técnica. Cursos
e outros processos de aprendizado foram aplicados a diretores, conselheiros e
associados da Associação de Seringueiros e Produtores da Reserva Extrativista
Alto Juruá (Asareaj), e também a moradores da região. O objetivo das oficinas é
sensibilizar sobre a necessidade de se organizar e se apropriar da organização
que os representam, ou seja, a percepção por parte dos produtores sobre a
importância da funcionalidade da Associação. Além de buscar meios de melhorar o
cotidiano das famílias, com a proposição de projetos para limpeza de lagos,
rios e igarapés, e também na construção de escadas em barrancos que dão acesso
às escolas da região.
“Aprendemos muitas coisas
importantes nessas oficinas. Com a ajuda dos técnicos temos a oportunidade de
sentar e conversar com a diretoria sobre o que devemos e o que não devemos
fazer para melhorar a Reserva”, disse Mauri Garcia, 2º secretário da Asareaj e
morador da comunidade Foz do Bajé.
ATES, no contexto aplicado pela
gestão atual do Incra, não é somente assistência técnica mas a soma de ações
pela cidadania. Começa pelo mutirão da documentação, realizado em parceria com
o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural. Sem esse serviço,
vários produtores e extrativistas que estão com documentos desatualizados ficam
impossibilitados de acessar políticas públicas, como os créditos fomento
produtivo e fomento mulher, Pronaf, entre outros. Pelo menos 1,8 mil pessoas
emitiram documentos ou deram entrada ao acesso a benefícios sociais com a
realização dos mutirões da documentação. “Estamos integrando várias políticas
públicas. Não temos dívida que por meio do programa de Ates, através da
entidade contratada, as famílias vão ter uma grande melhoria de qualidade de
vida, nos aspectos econômicos, sociais e ambientais”, observou Marcio Alécio.
Mais R$5 milhões para novos projetos
Ao dos últimos três anos, o Incra
procedeu a assinatura de 550 contratos (divididos em 275 para os projetos de
Fomento Produtivo e 275 para o de Fomento Mulher), referentes ao crédito
instalação implementado na reserva. Um investimento de, aproximadamente, R$3 milhões,
com destaque para o fortalecimento das atividades das mulheres. O fomento
produtivo garante o fortalecimento das atividades desenvolvidas na UPF, com a
aquisição de insumos, equipamentos e apoio ao transporte. No caso do Fomento
Mulher destacam-se os investimentos em aquisição de equipamentos para o
beneficiamento do açaí, infraestrutura destinada à produção de hortaliças,
aquisição de máquinas de costuras, artesanatos, entre outros, de acordo com a
demanda da família.
A exemplo de vários produtores, o
ribeirinho Germano Bezerra do Nascimento, da comunidade Restauração, aderiu os
roçados sustentáveis, trabalha a produção de mudas para reflorestar nascentes,
e agora, para fortalecer suas atividades, vai ser beneficiado com o fomento
produtivo. “O crédito vai ajudar muito, meu projeto é comprar materiais para
auxiliar na produção, como a roçadeira, uma casa de farinha e apoio no
transporte da nossa produção para os municípios da região, e o mais importante
sem agredir o meio ambiente”, disse o produtor. O Incra pretende liberar ao
longo dos próximos meses R$5 milhões para continuidade dos projetos na resex.
Fonte: Jornal A Tribuna
Acordo entre
Mapa e Apex reforça promoção do agronegócio brasileiro no exterior
O
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) assinaram
nesta terça-feira (26) acordo de cooperação técnica que prevê uma série de
ações para promover o agronegócio brasileiro no exterior e atrair
investidores.
O acordo, assinado pela ministra Kátia Abreu e pelo
presidente da Apex-Brasil, David Barioni Neto, terá duração de dois anos e
orçamento de R$ 12 milhões. Setenta por cento dos recursos são da Apex-Brasil e
30%, do Mapa.
O objetivo é promover o alimento brasileiro no
exterior, abrir mercados e consolidar os existentes. Foram selecionados os
setores de carnes (bovina, suína e de aves) e derivados, produtos lácteos,
pescados, frutas e sucos, grãos, café, alimentos e bebidas e máquinas e
equipamentos.
O grupo alvo de países, blocos e regiões está entre os
integrantes do Plano Nacional de Exportações e inclui China, Coreia do Sul,
Oriente Médio, Estados Unidos, Rússia, Japão, União Europeia, África
Subsaariana e Sudeste Asiático.
Segundo a ministra, a parceria faz parte de um
programa ousado de promoção internacional dos produtos do agronegócio. “É uma
estratégia inteligente para superarmos os momentos difíceis e que leva em
consideração a nova realidade cambial do país. Ao manter uma demanda crescente
para as empresas locais, a conquista de mercados estrangeiros promove a criação
de empregos no Brasil e incentiva os investimentos”.
Para o presidente da Apex-Brasil, a promoção comercial
ajuda o Brasil a ser reconhecido como fornecedor confiável de alimentos. “É um
forte instrumento de estímulo à competividade das empresas brasileiras”,
observa Barioni.
Ações
O acordo permitirá a realização de missões empresariais ao exterior, seminários e encontros com compradores no Brasil. Para a atração de investimentos, está prevista a criação de bancos de dados de investidores estrangeiros e de projetos no Brasil.
O acordo permitirá a realização de missões empresariais ao exterior, seminários e encontros com compradores no Brasil. Para a atração de investimentos, está prevista a criação de bancos de dados de investidores estrangeiros e de projetos no Brasil.
Por meio do acordo, também será desenvolvido um
serviço de relacionamento com possíveis empresários interessados em investir no
país. Além disso, a cooperação possibilitará organizar missões internacionais
do Ministério da Agricultura.
A parceira ainda prevê estudos com informações de
mercado para subsidiar os setores envolvidos nas missões empresariais e nos
encontros com compradores estrangeiros no Brasil. Essas análises também poderão
ser úteis para se dimensionar o impacto de acordos comerciais sobre o
agronegócio brasileiro.
O setor agrícola vem comemorando a abertura e a
ampliação de mercados internacionais. Apenas no primeiro trimestre deste ano, a
cadeia produtiva registrou saldo positivo de US$ 17 bilhões, um aumento de 8,7%
em comparação ao mesmo período de 2015. Em março passado, quando o país
registrou o recorde mensal da série histórica, iniciada em 1997, as exportações
do agronegócio totalizaram US$ 8,35 bilhões e representaram 52,2% das vendas
externas totais do Brasil.
Fonte: Mapa
Técnicos da
Conab explicam como funcionam as ações da fiscalização para Secretaria da Pesca
e CGU
As ações de fiscalização da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) já são referência no governo federal. Por solicitação da
Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU), a
Superintendência de Fiscalização de Estoques (Sufis) da Companhia apresentou
sua expertise à Secretaria da Pesca. Na reunião, realizada ontem (25), tiveram
início as tratativas para uma futura parceria na área. A ideia é a criação de
um Plano Nacional de Fiscalização
para a
Secretaria da Pesca.
Além de apresentarem as atividades gerais da área, os técnicos da Conab também explicaram as diferentes metodologias adotadas nas fiscalizações e os conhecimentos acumulados em 22 anos de vistorias. “Começamos com a fiscalização de estoques públicos. Nos anos seguintes, passamos a ser solicitados também a fiscalizar outras ações. Atualmente, trabalhamos em seis segmentos diferentes”, explica o superintendente do setor, Francisco Farage. Hoje, a Conab fiscaliza, além dos estoques públicos e privados, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa de Vendas em Balcão, ações ligadas ao extrativismo e programas de subvenção. Por demanda do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Conab também é responsável pela fiscalização do seguro rural.
Unaí – Nesta terça-feira (26), técnicos da Superintendência de Fiscalização da Conab acompanham visita de uma equipe técnica da CGU a uma unidade armazenadora na cidade de Unaí (MG), para repassar conhecimentos sobre fiscalização de café. Entre os assuntos que serão apresentados estão as etapas adotadas pela Conab nas vistorias e metodologias e critérios que devem ser seguidos pelos armazéns fiscalizados.
Além de apresentarem as atividades gerais da área, os técnicos da Conab também explicaram as diferentes metodologias adotadas nas fiscalizações e os conhecimentos acumulados em 22 anos de vistorias. “Começamos com a fiscalização de estoques públicos. Nos anos seguintes, passamos a ser solicitados também a fiscalizar outras ações. Atualmente, trabalhamos em seis segmentos diferentes”, explica o superintendente do setor, Francisco Farage. Hoje, a Conab fiscaliza, além dos estoques públicos e privados, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa de Vendas em Balcão, ações ligadas ao extrativismo e programas de subvenção. Por demanda do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Conab também é responsável pela fiscalização do seguro rural.
Unaí – Nesta terça-feira (26), técnicos da Superintendência de Fiscalização da Conab acompanham visita de uma equipe técnica da CGU a uma unidade armazenadora na cidade de Unaí (MG), para repassar conhecimentos sobre fiscalização de café. Entre os assuntos que serão apresentados estão as etapas adotadas pela Conab nas vistorias e metodologias e critérios que devem ser seguidos pelos armazéns fiscalizados.
Fonte:
Conab
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