Plano Safra destina R$ 60 milhões para agricultura familiar no Acre.


Em cerimônia em Brasília, a presidente Dilma Rousseff fez o anúncio histórico de um investimento de R$ 28,9 bilhões na agricultura familiar do país por meio do Plano Safra da Agricultura Familiar 2015-2016


O governador Tião Viana esteve presente ao evento e comemorou os investimentos para melhorar as condições dos pequenos e médios produtores rurais de todo o Brasil. No Acre, os investimentos serão de mais de R$ 60 milhões no setor só em 2015.
É o maior volume de recursos destinados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em seus 20 anos. O montante representa um aumento de 20% sobre o valor destinado ao setor na safra passada.
A agricultura familiar produz a maior parte dos alimentos consumidos pelos brasileiros: 70% do feijão, 83% da mandioca, 69% das hortaliças, 58% do leite e 51% das aves. E ainda responde por 74% da mão de obra no campo. Os agricultores familiares contribuem com 33% do valor bruto da produção agropecuária, de acordo com o último censo agropecuário.

Nos 22 municípios
No Acre, os R$ 60 milhões serão investidos na agricultura familiar dos 22 municípios, priorizando os de condições remotas.
O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Glenilson Figueiredo, explica que esse dinheiro fortalecerá as cadeias da suinocultura, avicultura, produção de farinha, castanha e borracha, aquisição de mudas frutíferas, principalmente de açaí, além da contratação de técnicos para auxiliar as famílias produtoras. Uma parceria com o Sebrae Acre também está sendo levantada para apoio à área rural.
Entre as medidas do novo Plano Safra estão mudanças no seguro safra e o anúncio de que os órgãos federais (administração direta e indireta) deverão destinar pelo menos 30% dos recursos aplicados na aquisição de alimentos para a compra de produtos da agricultura familiar.
As compras poderão ser feitas por órgãos que fornecem alimentação, como hospitais, quartéis, presídios, restaurantes universitários, refeitórios de creches e escolas filantrópicas, entre outros. O governo espera que a medida abra um mercado potencial de R$ 1,3 bilhão em todo o país.


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