Caixas d’água representam 72% dos focos do Aedes aegypti na capital Acreana.




Outros criadouros correspondem a 14%, segundo Secretário de Saúde.
Ministério da Saúde orienta sobre vistoria em casa antes de viagens.

Para evitar a proliferação do Aedes aegypti, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade de que moradores façam vistorias nas casas e quintais antes das esperadas viagens de férias.
O mosquito é causador de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. No Acre, já foram registrados 35 casos suspeitos de zika este ano.
Caixas d’água no nível do solo representam 72% dos focos de proliferação do Aedes aegypti, diz o secretário municipal de Saúde, Otoniel Almeida. Outros criadouros correspondem a pouco mais de 14%.
A necessidade das vistorias, segundo o Ministério da Saúde, é eliminar possíveis recipientes que possam acumular água parada, que serviriam de criadouro. É importante também o descarte de garrafas, latas, embalagens de presente, vedar a caixa d'água, limpar a calha, guardar pneus em lugares cobertos e deixar baldes com a boca virada para baixo.

Os cuidados, segundo o Ministério da Saúde, devem ser adotados também em viagens de curta duração. O ciclo de reprodução do Aedes aegypti - de ovo à forma adulta - pode levar entre 5 e 10 dias.  Além disso, os ovos podem ficar presos às laterais internas ou externas dos recipientes por até um ano sem a necessidade do contato com a água.
Em Rio Branco, Almeida acrescenta que, para combater o mosquito, os moradores podem ligar para secretaria e solicitar a visita de um agente de saúde, o que também colabora em casos de viagens. O número de contato é: 0800 647 1516.

"Orientamos que as pessoas que tiverem dúvidas entrem em contato conosco para um agente comunitário possa ir na casa e ajudar nos procedimentos que precisam ser tomados. Eles podem dizer se tem alguma coisa que acumule água", afirma.


Chikungunya e zika vírus no Acre

Dados do segundo boletim epidemiológico, divulgado na quarta-feira (23) pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), mostraram que, entre janeiro e o dia 21 de dezembro, houve a notificação de 35  casos suspeitos de zika. Entre esses, 28 são da capital Rio Branco.

De acordo com o boletim, nenhum novo caso de chikungunya foi registrado. Ao todo, o estado tem sete casos suspeitos. Dois deles são do município de Xapuri, um em Cruzeiro do Sul e quatro na capital acreana.


 FONTE: Caio Fulgêncio Do G1 AC

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