Boi: No curto prazo, preços à vista podem buscar os R$ 146/@


Os preços da carne bovina no atacado estão sustentados pela demanda das peças de traseiro. Além disto, desde a última sexta-feira, temos visto que as escalas de abate em São Paulo têm encolhido. Este cenário pode fazer com que as cotações do boi gordo fiquem mais próximas de R$146,00 e R$147,00/@, à vista, em curto prazo. Indicador, nesta sexta-feira (18), tem R$ 145,28/@, à vista, com baixa de 0,07%. 

Boi Gordo: Com a proximidade dos feriados a expectativa é que o mercado continue lento e com poucas alterações de preços


A proximidade dos feriados de final de ano tem colaborado com a lentidão do mercado.

Praticamente todas as indústrias estão com as programações de abate prontas para a próxima semana, restando apenas a última semana do ano para ser preenchida.

Neste momento, há dificuldade de preencher as programações da última semana do ano em função da resistência dos pecuaristas em embarcar e abater a boiada nesta época.

Mas, de maneira geral, isso não foi suficiente para gerar pressão de alta, já que o consumo não sinalizou melhora significativa este mês, tornando os estoques atuais suficientes para atender a demanda.

Nos próximos dias a expectativa é de que as negociações ocorram de maneira lenta, com pouca possibilidade de alterações significativa nas cotações.

Em curto prazo é esperada melhora das vendas de carne.

Frango Vivo: Mercado registra mais um dia de estabilidade de preços

As cotações para o frango vivo ficaram estáveis nas principais praças de comercialização. Durante a semana, poucas regiões registraram mudanças de preços, apesar de ser o momento de maior consumo para as proteínas. Com isso, Minas Gerais segue como a região com maior referência, a R$ 3,35/kg há algumas semanas.
De acordo com informações da Scot Consultoria, o mercado está com oferta e demanda equilibrada, o que tem proporcionado estabilidade de preços. Na praça paulista, as cotações não registram mudanças há um mês, com referência em R$ 3,10/kg. A notícia é positiva para o setor, visto que a média de dezembro está 30,8% superior a de 2014.
A consultoria ainda explica que a tendência para os próximos dias é de preços firmes, em que poucas altas devem ser registradas. O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, aponta que o mercado não está encontrando espaço para reajustes nas últimas semanas.
Suíno Vivo: Preços encerram estáveis nas principais praças de comercialização

As cotações para o suíno vivo voltaram a registrar estabilidade nas principais praças de comercialização. Nos últimos dias, apenas duas regiões tiveram reajustes de preços. São Paulo e Rio Grande do Sul apresentaram queda nas referências, após algumas semanas de estabilidade.Além disto, nova referência pode ser definida em Santa Catarina, que ainda não teve a reunião da bolsa de suínos desta semana. 
De acordo com o Cepea, o mercado teve um comportamento atípico para a primeira quinzena de dezembro. Os preços registraram baixas, mesmo sendo o período de maior consumo para as proteínas, com recebimento de salários, décimo terceiro e preparação para as festas de final de ano.
“As baixas refletem principalmente a demanda retraída de frigoríficos, que têm adquirido lotes de forma pontual, relatando vendas da carne no mercado interno abaixo do esperado até o momento. Como resultado, suinocultores registram relativa sobra de animais nas granjas”, aponta o boletim.
Fonte: Haitong Bank + Scot + NA

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